“QUANDO AS SOMBRAS AMEAÇAM O CAMINHO, A LUZ É MAIS PRECIOSA E MAIS PURA."

(Espírito Emmanuel, in "Paulo e Estêvão", romance por ele ditado a Chico Xavier)

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sábado, 26 de março de 2011

NADA É SEM TEMPO NEM QUÊ NEM PRA QUÊ



Quando você estiver conversando com algum amigo ou ouvindo-o detidamente, e de repente uma situação qualquer o levar a podar o diálogo, não se deslembre de, restabelecida a oportunidade – e ela sempre vem –, ter refinada iniciativa de retomar do ponto em que vinha. O tempo pode lhe parecer muito valoroso, a materialidade fascinante, mas seu império pessoal sobre ambos é tão duradouro quanto o vigor da chama dum fósforo.

Digo isto porque, apesar de certas circunstâncias serem sábia e tempestivamente sustáveis para amadurecimento, e da provável balda de deseducado que se pode sofrer em eventual falta de apreço pelo que lhe dizia o tal amigo, entretanto realidade mais intensa carece ser notada: a Vida neste Plano é a ponteiros, se sabe, no entanto seu relógio vai por corda em fio frágil ou bateria limitada, movidos que são os três pela geral transitoriedade; a ocasião cortada de inopino pode escapar-lhe certa e definitivamente assim como definitivo e certo é que a madrugada se renda a todo amanhecer.

Não creia sejamos essências com movimento contínuo, espécies de perpetuum mobile, que isso ainda é apenas vã teoria científica da fecunda, mas pouco resistente da mente humana, nem aguarde pela reencarnação, que é certa, particularmente creio, como igualmente tenho fé de que com ela não se lhe darão privilégios senão novos compromissos a resgatar com vistas à renovação e aprimoramento; o Creador sabe o cerne de sua criatura. Nada é sem quê nem pra quê!

Então, devolvida a chance do diálogo aparteado, retome-o, que a nova ocasião não se dá nem se dará sem desígnio. Todavia o faça antes que leia ou seja lido num obituário, que aí outra será a Dimensão e o tema central poderá ser o tal amigo ou você, quiçá queixando-se – também creio – ao Divino, e Ele sorrindo-lhes lindamente, como o professor paciente que vê seu pupilo embaraçado ao segurar o lápis pela primeira vez!

Imagens: by arquivo pessoal de jrb